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MULHERES

Mulheres na área de Saúde e Segurança do Trabalho

08/03/2023
Mulher com EPI em fábrica

A presença de mulheres na área de Saúde e Segurança do Trabalho tem crescido significativamente nas últimas décadas, e isso tem sido uma mudança positiva para o setor. As mulheres têm muito a contribuir para a saúde e segurança ocupacional, trazendo uma perspectiva única e valiosa para a gestão de riscos e a prevenção de acidentes.

A diversidade de gênero pode trazer muitos benefícios: as mulheres geralmente carregam habilidades como a capacidade de comunicação, empatia e atenção aos detalhes, o que pode ser útil em situações que exigem a tomada de decisões rápidas e precisas. Elas também podem fornecer um nível mais elevado de suporte emocional para trabalhadores que sofrem lesões ou enfrentam desafios de saúde, importante para manter a moral e a motivação da equipe.

No entanto, as mulheres ainda enfrentam barreiras significativas na área de Saúde e Segurança do Trabalho. Existe um estereótipo de que as elas não são tão capazes quanto os homens em trabalhos que envolvem atividades físicas ou em ambientes perigosos, o que pode levar à subestimação de suas habilidades e competências. Além disso, muitas vezes elas enfrentam desafios para equilibrar as responsabilidades familiares e profissionais, o que pode limitar sua disponibilidade para trabalhos com expedientes irregulares ou que exigem viagens frequentes.

“Trabalhar na área de SST é desafiador, é ter que provar nossa competência a todo momento, a fim de ser ouvida e entendida. Mas hoje nós vemos que nosso lugar está se expandindo em vista dos tempos mais conservadores que vivíamos. E com certeza hoje a mulher vem quebrando barreiras na área de SST e em muitas outras áreas predominantemente masculinas.” 

Maria Helena 

Técnico em Segurança do Trabalho por quase 5 anos

Existem vários fatores que promovem a desigualdade de gênero em SST (Saúde e Segurança do Trabalho), tais como:

  • Cultura organizacional machista: muitas empresas ainda possuem uma cultura organizacional machista, na qual o homem é visto como o principal responsável pelas tarefas mais perigosas e pesadas, enquanto a mulher é vista como frágil e incapaz de desempenhar as mesmas funções.
  • Falta de representatividade feminina: a falta de mulheres em cargos de liderança e em áreas consideradas mais “masculinas” pode reforçar a ideia de que as mulheres não são tão capazes quanto os homens, o que pode levar à discriminação de gênero.
  • Estereótipos de gênero: ideia de que as mulheres são mais emotivas e menos racionais do que os homens podem levar a uma falta de confiança por parte dos empregadores e colegas de trabalho. Crença de que certas tarefas ou profissões são mais adequadas para homens ou mulheres pode limitar a participação feminina em algumas áreas.
  • Falta de equipamentos de proteção adequados: muitas vezes, os equipamentos de proteção disponibilizados para os trabalhadores são desenhados pensando no corpo masculino, o que pode colocar as mulheres em situações de risco ou desconforto.
  • Assédio e violência sexual: o assédio e a violência sexual são um problema comum em áreas consideradas perigosas, o que pode desencorajar a participação feminina nessas áreas.
  • Discriminação no recrutamento e seleção: a preferência por candidatos do sexo masculino em vagas de SST, por exemplo, pode limitar a contratação de mulheres para essas posições.
  • Cultura organizacional: a falta de políticas e práticas que promovam a igualdade de gênero pode levar a uma cultura organizacional que desencoraja a participação feminina em áreas consideradas predominantemente masculinas.
  • Dificuldades na conciliação entre trabalho e vida pessoal: a falta de políticas que promovam a conciliação entre trabalho e vida pessoal pode desencorajar a participação feminina em áreas que exigem dedicação exclusiva.

Para promover a igualdade de gênero em SST, é importante que sejam tomadas medidas para incentivar a participação das mulheres. Isso pode incluir a promoção de programas de mentoria em cargos de liderança na área, a criação de políticas flexíveis de horário de trabalho, o fornecimento de suporte para cuidados infantis e a eliminação de estereótipos de gênero. Ao promover a inclusão das mulheres, as empresas podem construir equipes mais diversas e eficazes, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.

“Nos dias de hoje, vejo a necessidade de cada vez mais os pensamentos preconceituosos relacionado à mulher, sugerindo que é um sexo frágil e que estas não possuem capacidade para realizar um trabalho com qualidade equivalente ao de um homem, seja totalmente excluído. Afinal, ambos podem exercer uma mesma atividade neste sentido. A mulher vem construindo o seu lugar de fala, e eu enquanto mulher da área de SST, acredito que essa força está se fortificando cada vez mais em nosso meio de trabalho.” Maria Helena

Em resumo, a presença de mulheres em SST é essencial para a construção de uma força de trabalho diversa e inclusiva. As mulheres trazem perspectivas únicas e valiosas para a gestão de riscos e a prevenção de acidentes. Portanto, é importante que as empresas e instituições incentivem a participação feminina na área, criando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os colaboradores.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março como forma de celebração mundial, que destaca a luta histórica das mulheres por igualdade de direitos, justiça e reconhecimento de suas contribuições para a sociedade em diversas áreas, como política, econômica, cultural e social. Essa data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 e sua origem remonta a uma série de manifestações e protestos de mulheres ocorridos no final do século XIX e início do século XX. Essas ações buscavam melhores condições de trabalho, direito ao voto, igualdade salarial, entre outras reivindicações.

Atualmente, o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para lembrar os avanços alcançados pelas mulheres na luta pelos seus direitos, bem como para refletir sobre os desafios e obstáculos que ainda precisam ser superados para que a igualdade de gênero seja plenamente alcançada.

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