Um movimento global de conceitos e práticas da Indústria 4.0 inspirou uma construção coletiva, dos setores públicos e privados, para alavancar o Brasil na incorporação de novos modelos de cultura gerencial, desenvolvimento organizacional, escolhas tecnológicas, papel dos trabalhadores, modelos regulatórios e percepções sindicais, suscitando que as empresas brasileiras aumentem sua competitividade e produtividade, à vista disso, sua inserção nas cadeias globais de valores.
A Câmara Brasileira da Indústria 4.0, chamada de Câmara I4.0, foi formalizada em abril de 2019, integrada por um conselho formado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Economia, além da ABDI, CNI, Finep, CNPq, BNDES, SEBRAE e EMPRAPII.
Foram formados grupos de trabalho, compostos por diversas instituições públicas, empresariais e acadêmicas, divididos em quatro frentes: Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Capital Humano; Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores; Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura.
Um Plano de Ação foi elaborado a partir da identificação de iniciativas prioritárias para os próximos 3 anos, visando garantir instrumentos para que soluções de empresas de base tecnológica, startups e integradoras possam ser ofertadas e disponibilizadas diretamente às empresas, como é o caso da ERPLAN, uma empresa de tecnologia focada nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Qualidade.
Além disso, a Câmara I4.0 pretende assegurar meios adequados para a implementação de iniciativas e unificar os esforços das instituições públicas e privadas para solucionar necessidades e demandas da Indústria 4.0 no Brasil. As ações definidas pelos grupos de trabalho foram:
O detalhamento de cada uma das iniciativas, bem como as estratégias de implementação e divulgação, podem ser conferidas no site do Governo Federal.
Quando olhamos essa discussão no âmbito global, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, China, Canadá, Japão, Malásia, Itália, entre outros países, já estão à frente do Brasil nessa mudança, porém, ainda é um processo em que a maioria dos países tem um longo caminho a percorrer.
A Forbes divulgou dados do Estudo MPI 2020 – Indústria 4.0, que apontou que os líderes de fabricação acreditam que o setor 4.0 pode aumentar a produtividade, as receitas e a lucratividade.
No século XX, foi o sistema de produção fordista que modernizou a vida social e transformou vilas em grandes centros urbanos. Outrora, a fábrica deu forma à sociedade, enquanto hoje a percepção é de que a Indústria 4.0 é que está incorporando as tecnologias já presentes nos espaços sociais e no cotidiano, como as interfaces de mídia digital desenvolvidas para o mundo do consumidor, mas que agora estão entrando nas fábricas pela porta da frente.
Instalado de forma modular, o SICLOPE atende as necessidades dos nossos clientes da forma mais otimizada possível. A solução garante informação disponível, conhecimento do problema, velocidade e assertividade para as tomadas de decisões e gestão dos riscos do negócio, com foco no fortalecimento da cultura preventiva e atendimento legal. O resultado é o aumento da qualidade da gestão do tempo, com a consequente melhoria da tomada de decisão.
Selecione o abaixo seus módulos de interesse para conhecer melhor cada um deles.