Esse artigo foi escrito pelo nosso CMO – Bruno do Val Benes – e publicado em seu LinkedIn em 22/03/24.
Bruno é empreendedor na área de desenvolvimento de sistemas e soluções em tecnologia da informação. Atua há mais de 20 anos como desenvolvedor web, designer e em setores de planejamento estratégico. Possui experiência com gestão de pessoas e marketing. É apaixonado por business e desenvolvimento de negócios digitais. É analista de Machine Learning, pós-graduado em Transformação Digital, Gestão de Negócios e ESG. É entusiasta de Inteligência Artificial e Data Science.
Foi em uma noite chuvosa de outono que me vi mergulhado em um mistério intrigante: será que os softwares estavam morrendo? Com uma xícara de café fumegante ao meu lado, mergulhei fundo na investigação, decidido a desvendar esse enigma que pairava no ar.
Lembrei-me de todas as vezes em que os softwares foram meus companheiros de jornada, desde os velhos tempos do Windows 95 até os dias atuais, quando a tecnologia se tornou tão essencial quanto o ar que respiramos. Mas, como um detetive em busca da verdade, sabia que era hora de analisar os fatos friamente.
Revirei os arquivos, busquei informações e o que descobri foi surpreendente. Os softwares não só estavam vivos e bem, como também estão mais presentes do que nunca na sociedade e na economia. Era como se eles estivessem tramando um grande plano para conquistar o mundo, uma linha de código de cada vez.
Na verdade, eles estavam por toda parte. Nas empresas, otimizando processos e impulsionando a produtividade; nos lares, facilitando tarefas cotidianas e fornecendo entretenimento; e até mesmo nos setores mais inesperados, como a agricultura e a saúde, nos quais softwares de última geração estavam revolucionando as práticas tradicionais.
Foi então que percebi: os softwares não estavam morrendo, mas sim evoluindo. Eles se adaptavam às necessidades da sociedade moderna, tornando-se indispensáveis em um mundo cada vez mais digital. O mistério estava resolvido e eu, o detetive do mundo tecnológico, pude finalmente descansar, sabendo que os softwares estavam aqui para ficar. E, quem sabe, talvez até eu pudesse encontrar um novo amigo ou dois entre os bits e bytes que permeiam nossa existência. Afinal, no final das contas, todos nós somos apenas parte desse grande código-fonte chamado vida.
O texto de introdução deste artigo foi escrito pelo ChatGPT. Um software. Há algum tempo venho refletindo sobre que “lugar” os softwares têm ocupado no imaginário coletivo da sociedade. Como desenvolvedor de softwares desde 1995, sempre resolvendo problemas por meio de linhas de código, nunca passou pela minha cabeça que isso poderia, nos dias atuais, ser considerado “batido” ou ultrapassado. Até que um dia eu estava reunido com um investidor e ele fez um comentário que me intrigou. “Gostei de tudo que vi, gostei do seu produto, mas a sua empresa não é de tecnologia, é uma empresa de software”. Apenas assenti educadamente. Tal situação me fez refletir sobre a seguinte hipótese: Por que ele não enxerga software como tecnologia? Será que os softwares viraram commodities e estão morrendo?
Bem, minha atual resposta é: sim e não.
Sim, o software é frequentemente considerado como uma commodity em muitos casos. Uma commodity é um bem ou serviço que é padronizado e intercambiável com outros produtos similares. No mundo dos softwares, muitos programas e aplicativos têm funcionalidades semelhantes e são amplamente disponíveis no mercado. Por exemplo, há muitas opções de sistemas operacionais, pacotes de produtividade, navegadores da web e outros tipos de software que atendem a necessidades semelhantes. Isso faz com que o software se torne uma commodity em muitos contextos, com usuários escolhendo entre várias opções baseadas principalmente em preço, conveniência e preferências pessoais. Ainda assim, existem casos em que o software é altamente especializado e não é facilmente substituível, especialmente em áreas como inteligência artificial, software empresarial personalizado e sistemas críticos para a infraestrutura.
E não, os softwares não estão morrendo. Em 2024, os programas de computador continuam a desempenhar um papel vital na sociedade, impulsionando a inovação, facilitando operações e transformando indústrias inteiras. Seja na economia global ou em comunidades locais, sua importância é inegável. À medida que avançamos para o futuro, é crucial reconhecer e valorizar o papel dos softwares na construção de um mundo mais conectado, eficiente e próspero para todos.
Foto de ThisisEngineering RAEng na Unsplash
O que o Windows, o Office, o Google Chrome, o Photoshop, o WhatsApp, o Facebook, o Instagram, o YouTube, o Spotify e o Netflix têm em comum? Todos são softwares! Se você perguntar para o próprio ChatGPT o que ele é, verá a resposta: “Eu sou um programa de computador (software) desenvolvido pela OpenAI chamado ChatGPT”.
No cenário tecnológico em constante evolução do século XXI, os softwares continuam a desempenhar um papel fundamental na sociedade. Em 2024, sua importância só aumenta, com softwares desempenhando papéis essenciais em todas as esferas da vida, desde a comunicação até a economia global. Vamos de exemplos? Bora lá!
1. Facilitando operações empresariais: Os softwares de gestão empresarial, como os sistemas ERP, continuam a ser essenciais para empresas de todos os tamanhos. Eles simplificam e otimizam processos internos, desde o gerenciamento de estoque até a contabilidade, além de áreas específicas e de alta complexidade, como a segurança do trabalho, sempre ajudando as empresas a aumentarem a eficiência e a lucratividade.
2. Transformando o comércio eletrônico: Plataformas de e-commerce e softwares de marketplace tornaram-se pilares do comércio moderno. Empresas que adotam essas tecnologias podem alcançar um público global, expandindo suas operações de vendas online e impulsionando o crescimento econômico. Segundo a ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o faturamento do ano de 2023 no e-commerce foi de R$ 185.7 bilhões de reais, sendo quase 10% a mais que no ano anterior.
3. Inovando no setor financeiro: Softwares de gestão financeira e bancária estão revolucionando a maneira como lidamos com o dinheiro. Com soluções bancárias online, fintechs e aplicativos de pagamento, os consumidores têm acesso a serviços financeiros mais acessíveis e convenientes, enquanto as empresas podem gerenciar suas finanças de forma mais eficaz.
4. Otimizando a agricultura: No Brasil, um país conhecido por seu forte agronegócio, softwares de agricultura de precisão estão se tornando indispensáveis. Essas tecnologias permitem que os agricultores monitorem safras, otimizem o uso de recursos e aumentem a produtividade, contribuindo para o crescimento econômico do setor agrícola.
5. Avançando na saúde digital: Softwares de saúde eletrônica, como sistemas de registros médicos eletrônicos e plataformas de telemedicina, estão transformando a prestação de cuidados de saúde. Eles melhoram o acesso aos serviços de saúde, simplificam processos administrativos e promovem uma abordagem holística para o bem-estar dos pacientes.
6. Ambientes de trabalho mais seguros: Softwares têm auxiliado no desafio de tornar os ambientes de trabalho cada vez mais seguros, diminuindo a complexidade dos processos dessas áreas e fazendo uso de dados para melhorar as decisões estratégicas. Tais soluções promovem um aumento de eficiência operacional visível e resultam não só na redução de custos diretos e indiretos, mas impactam no clima organizacional e na reputação das marcas perante a sociedade, algo tão relevante nos dias atuais.
Em recente entrevista para o Show Business, Ciro Possobom, primeiro brasileiro a assumir a presidência da Volkswagen no Brasil, enfatizou seu entusiasmo pelos softwares e sua presença em todo o segmento automotivo. Em diversos momentos, Ciro fez comentários falando do impacto e da importância dos softwares na VW, uma vez que essa indústria está passando por uma transformação na qual os carros estão se tornando cada vez mais softwares, com cada vez mais tecnologias embarcadas.
“O nosso negócio (segmento automotivo) está se transformando, cada vez mais software, cada vez mais digital. Antigamente o que se tinha de eletrônico no carro? O rádio, o GPS, com cerca de 3 ou 4 milhões de linhas de programação. Hoje os carros estão chegando a 50, 100 milhões de linhas de codificação.”
Ciro Possobom
Caso tenha interesse no tema, confira abaixo a entrevista completa:
Precisamos tomar cuidado para não banalizar algo que é extremamente eficiente pelo fato dele ser comum. Aliás, a verdade é que essa democratização, ou seja, o ato de se tornar comum, aconteceu justamente pelo fato dos softwares serem tão bons, mas tão bons, que a sociedade não consegue mais viver sem eles. Os softwares estão mais vivos e mais necessários do que nunca.
Você, que está na gestão estratégica da sua organização, sabe aquele BI lindo que você tanto adora e te ajuda a tomar melhores decisões? É software. Sabe aqueles relatórios financeiros que te permitem clareza na análise de fatos? Software. E aquela página de vendas que funciona toda automática, realizando pagamentos e que já conecta no site da prefeitura e emite a nota fiscal? Software. Lembra aquele WhatsApp que você enviou mais cedo? Software. Imagina se você não tivesse respondido aquele e-mail a tempo? Pois é, foi o software que proporcionou isso. E o Netflix, para dar aquela descansada no final do dia?
Então, acho que você já entendeu.
Minha sugestão? Faça uma lista das suas áreas que ainda não possuem softwares especialistas e corra para resolver isso. Avalie suas opções e entenda os reais ganhos de performance na operação. Tenha isso como meta e mapeie 100% das suas áreas, pois essas soluções não foram criadas à toa. No geral, se tem gente usando é porque gera ganhos e impacta nos resultados. Talvez você nunca tenha reparado nisso ou não tenha sido foco da sua atenção, mas eu apostaria no seguinte: se não é você que está ganhando com o uso de softwares em áreas específicas, logo é bastante provável que seja o seu concorrente.
Instalado de forma modular, o SICLOPE atende as necessidades dos nossos clientes da forma mais otimizada possível. A solução garante informação disponível, conhecimento do problema, velocidade e assertividade para as tomadas de decisões e gestão dos riscos do negócio, com foco no fortalecimento da cultura preventiva e atendimento legal. O resultado é o aumento da qualidade da gestão do tempo, com a consequente melhoria da tomada de decisão.
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