Provavelmente você já ouviu falar sobre ESG (environmental, social and governance) e talvez saiba que é uma sigla usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa.
O ESG surgiu a partir de filosofias de investimento relacionadas à sustentabilidade e, posteriormente, investimento socialmente responsável. Os primeiros esforços se concentraram em excluir empresas que não demonstravam preocupações ambientais, sociais ou de governança.
Recentemente, o ESG tem distinguido empresas que estão fazendo contribuições positivas para estes critérios, com a premissa de tratar questões socioambientais no posicionamento estratégico.
As três categorias de ESG são, cada vez mais, utilizadas para análises de investimentos, processos e tomadas de decisão. Não há uma lista que tenha explorado todas as possibilidades de exemplos ESG. Os fatores podem, inclusive, estar interligados. Veja abaixo os critérios.
Ambiental – E (environmental)
Se refere às práticas de uma empresa em relação a conservação do meio ambiente:
Social – S (social)
Diz respeito as Partes Interessadas, que são indivíduos e organizações que estão ativamente interessados pela empresa, ou são afetados por ela. Por exemplo:
Governança – G (governance)
Este critério se refere à administração de uma empresa, o que inclui:
Em processos de análise para identificar riscos materiais e oportunidades de crescimento, os investidores estão aplicando métricas ESG. Elas geralmente não fazem parte dos relatórios financeiros obrigatórios, embora as empresas estejam cada vez mais divulgando um relatório de sustentabilidade independente.
Segundo dados de Harvard, os fluxos líquidos em fundos ESG disponíveis para investidores dos EUA dispararam, totalizando US$20,6 bilhões em 2019 e na Europa entradas recordes de US$132 bilhões. Mais de 70% dos fundos focados em investimentos ESG tiveram desempenho superior aos demais nos primeiros quatro meses de 2020 e quase 60% dos fundos ESG superaram o mercado em geral na última década.
Os modelos anteriores, como o Investimento Socialmente Responsável (SRI), normalmente usavam julgamentos de valor para decidir em quais empresas investir. O investimento e a análise ESG, por outro lado, utilizam critérios para encontrar valor nas empresas.
Não há uma abordagem padronizada para o cálculo ou apresentação de diferentes métricas ESG. Os investidores podem empregar uma variedade de abordagens analíticas e fontes de dados para abordar as considerações ESG, inclusive de acordo com o interesse do cliente e o valor potencial, contribuindo para formar uma imagem mais completa de riscos e oportunidades.
Essa tendência mundial dos grandes investidores considerarem mais do que estratégias de lucro para avaliar empresas, mas levarem em conta também os impactos do negócio no meio ambiente e na comunidade, está colocando o Brasil dentro de um contexto desfavorável.
Um indicador de vulnerabilidade que abrange as 19 economias mais fragilizadas em relação a critérios ambientais, sociais e de governança, utilizou, para avaliar aspectos ambientais, um ranking da Universidade de Yale, com compilação de mais de 40 critérios diferentes; para o social, o índice de Gini, que mede o nível de desigualdade de renda de cada país; e para o indicador de governança, dados do Banco Mundial.
A MB Associados compilou esses dados de 2020 e divulgou um ranking que coloca o Brasil entre as 3 economias mais frágeis, perdendo apenas para Filipinas e África do Sul.
Levantamento do Bank of America, com dados da Economática, mostrou que no Brasil, os ativos dedicados exclusivamente a ESG têm apenas R$ 7 bilhões em valor de mercado, o que representa pouco mais de 1% do valor total dos fundos de ações locais, e valor este formado por grandes empresas.
A expectativa é que empresas menores também tenham um compromisso crescente com esses indicadores. Nos Estados Unidos, Europa e América Latina, a maioria das empresas já utiliza fatores ESG para tomar decisões de investimento ou planejamento.
Consumidores e investidores estão valorizando cada vez mais empresas que estão incluindo relatórios de sustentabilidade abrangentes e divulgações ESG em seus relatórios anuais, fornecendo informações às agências de classificação ESG e comunicando publicamente seus compromissos.
O uso de tecnologia é um dos caminhos mais eficientes para alcançar critérios ESG. Relatar, gerenciar e melhorar dados ESG permite que partes interessadas e investidores obtenham informações sobre o negócio e é desta forma que um sistema bem projetado pode atuar nas empresas.
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São usados módulos para a coleta, análise e controle de dados, sempre atualizados e acessíveis, customizáveis para a realidade de cada empresa, gerando dezenas de relatórios precisos e possibilitando identificar onde estão as oportunidades de melhoria. A solução é formada por um conjunto de aplicações que vão desde software até aplicativos, com objetivos específicos voltados às áreas de SSMAQ.
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