Em nosso último artigo, tratamos do processo de Inspeção de Segurança e os tipos de risco identificados por elas. Agora, falaremos sobre o levantamento de perigos e riscos para obtenção e manutenção de certificados como ISO 18001 (Que deve migrar para 45001 ainda em 2018. Leia mais). Antes de tudo, é preciso ter clareza sobre a definição dos conceitos: afinal, o que distingue riscos e perigos?
A distinção de “risco” e “perigo” relaciona-se a causas e efeitos. Os perigos são a origem dos riscos. Ou seja, perigos são situações com potencial de causar danos à integridade física do trabalhador, às instalações e equipamentos da empresa ou ainda ao ambiente de trabalho. O risco, por outro lado, é a consequência ofertada pelo perigo.
Sabendo-se a distinção dos termos, o mapeamento de perigos ou riscos relacionados às atividades da empresa é o passo seguinte. Afinal, toda empresa precisa manter o levantamento atualizado em cada uma das suas unidades, filiais ou franquias para seguir certificada.
Na ISO 18001, propõe-se que o levantamento seja feito de acordo com as atividades existentes no empreendimento. Assim, dividem-se as ações da empresa em Atividades rotineiras e Atividades não rotineiras e se facilita o processo de análise. Com a compartimentação das ações de sua empresa, a identificação dos perigos e avaliação do grau de risco por eles oferecido ganha eficiência.
É preciso ainda levar em consideração perigos originados na empresa ou fora dos limites do seu negócio. Há ações inerentes aos empreendimentos que oferecem risco para além dos próprios limites físicos da empresa – como, por exemplo, a possibilidade de incêndios, vazamentos e contaminações.
Por outro lado, também é possível que perigos identificados fora dos limites da empresa ofereçam riscos aos trabalhadores. É o caso de empresas que precisam transportar, armazenar ou tratar produtos e resíduos químicos.
Sabendo a distinção de perigo e risco, suas origens, atividades em que estão presentes e possíveis repercussões dentro ou fora da empresa, agora é a hora de analisar os riscos. Para isso, é interessante conhecer a Matriz de Risco.
Nesse método, um risco é avaliado a partir de sua probabilidade de acontecer e os impactos que isso traria para a empresa. Define-se os riscos, depois eles são enquadrados em uma escala de probabilidade de ocorrência e possível impacto nas atividades do dia a dia. O resultado é um gráfico onde os riscos estarão escalonados de acordo com sua prioridade de resolução.
Por exemplo, em uma empresa de tecnologia, a queda da internet afeta diretamente a execução de todas as atividades e, a depender da qualidade da conexão, pode ser um evento frequente. Portanto, este seria um perigo recorrente, que afeta diretamente o negócio e que oferece alto risco aos resultados. Assim, uma melhora na conexão interna, contratação de um novo link de internet ou ainda utilização de diferentes tecnologias são soluções que merecem atenção prioritária.
Obter e manter certificados é determinante para o futuro da empresa. Entretanto, a análise de riscos é fundamental para que os resultados de sua empresa não sejam afetados por fatores que podem ser resolvidos sem alto investimento ou grandes mudanças estruturais. Conte com a ERPLAN para identificar perigos, anular riscos e ganhar eficiência nos processos de gestão!
Instalado de forma modular, o SICLOPE atende as necessidades dos nossos clientes da forma mais otimizada possível. A solução garante informação disponível, conhecimento do problema, velocidade e assertividade para as tomadas de decisões e gestão dos riscos do negócio, com foco no fortalecimento da cultura preventiva e atendimento legal. O resultado é o aumento da qualidade da gestão do tempo, com a consequente melhoria da tomada de decisão.
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