Internamente as empresas são divididas em departamentos específicos para assegurar organização, delimitação de tarefas e controle de atividades. Para que essa setorização faça a engrenagem do negócio funcionar corretamente é preciso que haja uma integração harmônica entre as áreas.
A área de Saúde e Segurança do Trabalho, responsável por fazer a gestão da segurança laboral na empresa, pode responder a diversas áreas na organização, desde diretamente à presidência até diretorias específicas (às vezes mais de uma). Também é comum a área de SST estar subordinada a outras com perceptíveis conflitos de interesses. Imagine um gestor da área de produção ter que interromper sua linha de montagem em prol da segurança e sacrificando produtividade e ganhos. Na teoria funciona, afinal, a vida sempre está em primeiro lugar. Já a prática está ligada, diretamente, à força e à maturidade da cultura de segurança estabelecida.
Em alguns casos, acontece dos decisores desconhecerem, de forma técnica e aprofundada, as atividades e desafios do setor de segurança e acabam impactando na gestão e no aperfeiçoamento da área, além de incluir na rotina de trabalho dos técnicos atividades que não são pertinentes a eles, que já acumulam um volume muito expressivo de responsabilidades. Em outros casos, a diretoria sequer toma conhecimento dos processos, problemas e implicações, pois a informação é retida em funções intermediárias, que frequentemente têm dificuldade de traduzir (para uma linguagem estratégica), organizar e levar adiante as demandas e informações relevantes.
Fomos pesquisar para entender com mais profundidade a razão do Brasil, mesmo sendo um dos países mais rígidos e com uma das legislações trabalhistas mais completas, estar entre os países com mais acidentes de trabalho, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Não há um só motivo, mas um conjunto deles e por uma série de razões. Seria uma presunção e um equívoco dar a entender que existe um caminho simples, dada a complexidade dos fatores que envolvem um ambiente seguro. No entanto, um dos recortes que achamos interessante abordar é a dificuldade em se dar visibilidade aos processos e resultados da área de Saúde e Segurança do Trabalho. E por que esse recorte? Porque esse gap na comunicação resulta, diretamente, na diminuição dos investimentos em SST, uma vez que os decisores têm dificuldade de acompanhar o andamento das atividades, volume e qualidade dos trabalhos, além de seus impactos sociais e econômicos na organização. A falta de conjunto de informações de forma organizada e disponível em tempo real, diminui a qualidade das tomadas de decisões.
Já falamos anteriormente sobre o número de profissionais de segurança versus o volume de responsabilidades. São eles que lidam diariamente com a vida de cada um dos funcionários durante o trabalho, identificam problemas e sinalizam mudanças. Mas esses dados coletados, as oportunidades de melhoria, as diversas percepções tidas não são vistas, comumente não alcançam tomadores de decisão a fim de gerar resultados positivos. Esta situação é muito comum na grande maioria das empresas: não há visibilidade dos problemas e soluções pertinentes a todos os colaboradores.
É importante que se pare de procurar por culpados quando há incidentes ou acidentes de trabalho e se busque em achar as falhas no processo, para que estes possam ser prevenidos, uma vez que são previsíveis. Para isso, é preciso que todos tenham clareza das ocorrências, que compartilhem responsabilidades e que compreendam os impactos e implicações quando esta gestão é compartilhada.
Para reduzir essas barreiras na comunicação é preciso achar uma metodologia, por meio de ferramentas digitais, que percorra toda a empresa. Por exemplo, quando as inspeções são feitas, há a probabilidade de 12% dos itens verificados não estarem em conformidade. Em tempo real, esses dados devem ser notificados aos responsáveis para que problemas sejam corrigidos e acompanhados, a fim de que não se acumulem com os do mês seguinte. Ao longo dos meses essa base de dados passa a oferecer informações claras de onde estão os gargalos da segurança. Em um ambiente onde a responsabilidade é compartilhada, a diretoria tem o controle claro dos acontecimentos, a redução no número de eventos é uma das consequências. Por meio da otimização e clareza nos processos e uma gestão à vista, os decisores entendem a necessidade de novos investimentos e conseguem, também, calcular o retorno diretos e indiretos, sociais e econômicos, dessas ações.
É exatamente assim que o SICLOPE trabalha, usando tecnologia para amarrar as pontas e conectar as pessoas, dando visibilidade, em tempo real, às demandas e os resultados nas áreas. Nossa plataforma conecta todos os níveis organizacionais, proporcionando controle dos processos para o nível operacional, gestão efetiva para o nível tático e decisões de qualidade para o nível estratégico.
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